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FELIPE KARAM Oficial

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BIOGRAFIA

 

 

 

 

Violinista, multi-instrumentista, compositor e improvisador, Felipe Karam tem relevante carreira na música instrumental, nacional e internacionalmente, e transita entre múltiplos estilos musicais ao violino de cinco cordas, instrumento que o coloca entre os violinistas mais autênticos da cena musical brasileira atual. É considerado um artista de "world music", pois domina gêneros como jazz, música árabe, irish music, e, ainda, choro, samba e diversos gêneros e ritmos brasileiros.

 

Natural de Porto Alegre, Karam é bacharel em violino pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Mestre em "Music Performance" (com ênfase na adaptação da improvisação jazzística à música brasileira), pela City University London – Londres - UK, sob orientação do violinista cubano Omar Puentes. Também concluiu um "spring course", no Centre Des Musiques Didier Lockwood (FR 2010), com o próprio, violinista consolidado na cena mundial do jazz das últimas décadas, marco importante em sua formação. Desde então, seu foco principal foi em adaptar o violino para a música popular brasileira improvisada, com base em ritmos tradicionais, como choro, samba, chacarera, milonga e baião.

 

Sua trajetória inicia em 1998, com o Café Acústico, grupo agraciado por duas vezes consecutivas pelo Prêmio Açorianos (Melhor Grupo de MPB - 1999 e 2000) e vencedor do Festival de Música de Porto Alegre, concedido pela Prefeitura local. A partir de 2004, dá início à sua carreira internacional, dividindo-se entre Brasil, Inglaterra e Estados Unidos.

 

Na Inglaterra, radicado por 8 anos, Karam participou como músico, violinista e ministrante, de projetos pelo Arts Council England, com o grupo Caratinga e, pela Instituição Live Music Now, com o grupo Brazilian Ensemble. Neste, realizou mais de 60 concertos e oficinas de música brasileira, ao ano, por seis anos, passando por Reino Unido, Europa, Oriente Médio e Amazônia Brasileira. No Brasil, o trio foi agraciado pelo Prêmio Funarte Concertos Didáticos 2012, intitulado “Multiplicando a Música na Amazônia”, e, no Reino Unido, realizou três turnês pela Irlanda do Norte, Yorkshire, Festivais de Harrrowgate e Cambridge Festival.

Como compositor, deixou sua marca na cena artística de dança Londrina. Em parceria com o violonista local Peter Michaels, compôs e gravou a instrumentação para a peça Aequus do coreógrafo Jean Abreu, a qual foi apresentada, ao vivo, pelo violinista e pelo percussionista Alselmo Netto no Festival de Edimburgo em 2008. Em 2009, o trio composto por Karam (violino, cavaquinho, bombo leguero e violão), Gui Tavares (violão e voz) e Alselmo Netto (perscussão e bandolim) foi responsável pela composição e performance ao vivo do musical intitulado Amazônia, escrita por Colin Teevan e Paul Heritage, em cartaz por mais de dois meses no teatro Young Vic em Londres.

 

Entre as formações londrinas destacam-se Pocket Caravan, com três discos e mini-turnês pela Europa, e o Grupo Caratinga de Choro e Samba, com o CD “Na Ponta do Pé”, agraciado pelo Press Award- UK 2011 como Melhor CD de Música Brasileira. Pocket Caravan era formado por Karam ao violino, Peter Michaels no violão clássico, Anselmo Netto na percussão e Matheus Nova no baixo. Na cena londrina, Karam também integrou, como violinista, rabequista e cavaquinhista, os grupos Capital do Samba e Forró Daki Band. Apresentou-se em importantes espaços artísticos da Inglaterra, Europa e Oriente Médio, tais como, Royal Festival Hall, Abu Dhabi National Theatre, Harrogate Festival, City of London Festival, Edinburgh Festival, Queen Elisabeth Hall, Barbican, Thames Festival, Green Note,Le Quecumbar, Shunt Vaults, e outros. Pela Embaixada Brasileira em Londres, também era convidado regularmente a participar dos shows do Xangai e Miltinho Edilberto. Dividiu o palco e fez aberturas de shows de artistas brasileiros como Gal Costa, Dominguinhos da Estácio, Simoninha, Chico Chagas, Renato Borghetti, Rafael Ferrari, Neuro Jr., Samuca do Acordeon, Só Pra Contrariar, Pedrinho Figueiredo, Anselmo Netto, Leandro Maia, entre outros.

 

De volta ao Brasil, em Porto Alegre-RS, integrou o Trio Surdina Pampeano, Choro do Pampa, a Camerata Pampeana do Maestro Tasso Bangel (integração e gravação do DVD “Alma Farroupilha” (2015-2016) o Musical Estação Brasil e outros. Em meados de 2015 e 2016, integrou a bancada de professores do projeto de MPB-JAZZ (Escola Pública de Música de Farroupilha), conduzido por Thiago Daiello e reconhecido como o Melhor Projeto de Cultura do Estado, por duas vezes, pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS). Por meio dele ministrou aulas de violino popular, coordenou grupos de prática em conjunto e rodas de choro. Em 2021, foi a vez de protagonizar o projeto Violino No Choro, contemplado pelo edital Produções Culturais e Artísticas (SEDAC RS 09/2020), realizado com recursos da Lei Aldir Blanc. Por meio dele Karam proporcionou conhecimento a estudantes de todo o Brasil, atingindo mais de 120 alunos, com 4 oficinas formativas de 20 horas cada e masterclasses de música popular para cordas/instrumentistas de orquestra, e ainda apresentou ao vivo quatro concertos didáticos de música brasileira com o seu quarteto instrumental.

 

Ainda como formador, em meados de 2016 e 2017, foi aceito pelo programa de intercâmbio de professores, por meio da bolsa Fulbright Scholar in Residence Award, para ministrar a disciplina "História e Apreciação da Música Latino-Americana", no Departamento de Música do Naugatuck Valley Community College, em Waterbury, Connecticut, EUA. Por meio desta oportunidade pôde ampliar sua pesquisa sobre a música latino-americana e compartilhar um pouco de seu conhecimento e experiência sobre a música genuinamente brasileira no Exterior.

 

Em sua discografia, destaca-se o lançamento de seu primeiro disco solo, De Sol a Sol, em novembro de 2018, pelo qual sintetiza mais de 20 anos de pesquisa e experiência musical. O álbum“ De Sol a Sol”abrange diversos gêneros nacionais e internacionais e homenageia artistas consolidados como Hermeto Pascoal e Dominguinhos. Recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre como Melhor Compositor e Intérprete na categoria instrumental e o frevo que dá nome ao disco foi contemplado pelo FEMUCIC 2019 / SESC Maringá-PR.

 

Atualmente, reside em Porto Alegre-RS e acaba de lançar seu segundo disco solo autoral. Água de Santo é um disco gravado já na pandemia, entre 2020 e 2021, e que conta com um apanhado de 12 composições autorais que transitam por diversos gêneros da música popular como choro, samba, ijexá, jazz e chamamé e que tem no seu violino de cinco cordas o protagonismo. Mais informações podem ser encontradas nas redes do artista.

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